sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

REBELIÃO EM PRESIDIO DO RIO GRANDE DO SUL DEIXA 2 MORTOS

SEGUNDO INFORMAÇÕES A REBELIÃO COMEÇOU POR CAUSA DE UMA BRIGA ENTRE FAMILIARES DE PRESOS.


A Superintendências dos Serviços Penitenciários (Susepe) transferiu os detentos envolvidos na rebelião que deixou dois mortos no Presídio Estadual de Sarandi, no Norte do Rio Grande do Sul. Por conta da situação, a segurança foi reforçada no local.

Conforme a Susepe, a transferência, que deveria acontecer nesta sexta-feira (3), foi antecipada por questões de segurança. Ao todo, 14 detentos foram trannferidos, sendo seis para de Passo Fundo, e os demais para unidades prisionais das cidades de Ijuí e Pelotas. Todos faziam parte do grupo que provocou a rebelião.

A rebelião assustou os moradores dos arredores do presídio, localizado na cidade de pouco menos de 20 mil habitantes. Em uma casa em frente ao presídio, moram 12 crianças com medidas protetivas.

“Quando nós percebemos que estava pegando fogo, a primeira coisa que fizemos foi fechar todas as portas e levar as crianças para o porão, e ficamos lá. Meu medo era de uma bala”, relata a coordenadora da Casa de Assistência a Crianças, Maria Elisabete Tomasi.

A briga entre os presos começou na noite de quarta-feira (1º), e por volta das 7h de quinta-feira (2) o desentendimento teve início novamente. Vídeos de dentro da penitenciária postados em uma rede social mostram detentos no pátio, sendo que alguns estavam armados, encapuzados e com reféns.

Promotores, juízes e integrantes da pastoral carcerária foram chamados para mediar o conflito. Colchões foram queimados o que fez com que a rede elétrica e o corredor fossem danificados pelas chamas.

Policiais de cidades vizinhas e do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar foram destacados para Sarandi para ajudar a controlar a situação.

Os detentos mortos foram identificados como Alex Francisco do Nascimento Costa, de 37 anos, e Angelin Adílio Carvalho, de 40 anos.

“Não temos o informe de envolvimento com facções. O que se tem é uma briga entre famílias, e é o que está sendo apurado nos procedimentos que estão sendo instaurados para apurar as mortes. Vai acontecer o inquérito policial, e um procedimento administrativo disciplinar, que essas questões vão ser elucidadas”, afirma o delegado regional penitenciário da 4ª Região, Rosálvaro Portella.

fonte: G1.COM/RS

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