terça-feira, 28 de março de 2017

ASP do Mato Grosso é preso com 30 celulares





Agente penitenciário é preso ao entrar com 30 celulares em presídio de MT
Flagrante foi feito pelo diretor da Penitenciária Central, após denúncia.
Agente já estava sendo monitorado pelo GCCO, segundo diretor da PCE.



Um agente penitenciário foi detido na manhã desta segunda-feira (27) quando supostamente tentava entrar com 30 celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE), no Bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá. O flagrante foi feito pelo diretor da unidade prisional, Roberval Ferreira Barros, em uma ação conjunta do Setor de Inteligência e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), após o recebimento de uma denúncia.

Ao G1, Roberval Ferreira afirmou que o servidor, que é lotado na PCE, já estava sendo monitorado há algum tempo. Conforme o diretor da unidade, o agente penitenciário foi levado para a sede do GCCO e ainda deverá prestar depoimento. Posteriormente, ele será encaminhado para uma unidade prisional.

No momento da prisão, Rozenil informou que cada celular seria repassado aos presos pelo valor de R$ 300. Agora, a polícia deve investigar para quem os aparelhos seriam entregues na penitenciária.

Com o agente, foram apreendidos 21 smartphones e nove celulares comuns, além de 18 fones de ouvido e carregadores. Segundo Roberval, ainda há a suspeita de que o servidor tentaria entrar no presídio, posteriormente, com uma arma fria, que teria sido deixada por ele no setor de manutenção da PCE.

“Vamos checar a informação de que a arma deixada por ele no setor não está em seu nome e que poderia ser entregue a algum detento mais tarde”, afirmou.

Conforme o diretor da PCE, o servidor ficou afastado durante anos da função, por problemas de comportamento, chegando a retornar ao trabalho após conseguir uma liminar na Justiça.

“Esse agente estava no setor de qualidade de vida, que faz o monitoramento de pessoas que mexem com entorpecentes ou com problemas de alcoolismo. Ele é um servidor problemático, já ficou fora do sistema por sete anos e só voltou por força de liminar. Ele já estava sendo monitorado há algum tempo”, disse.

fonte: g1.com

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